Gerdau Graphene apoia comitiva brasileira de ciência e tecnologia
em viagem ao Reino Unido
Pesquisadores brasileiros e membros da Gerdau Graphene participaram da Advanced Materials Show, principal feira sobre nanotecnologia e materiais avançados – tal como o grafeno
A Gerdau Graphene, empresa focada no desenvolvimento, produção e comercialização de aditivos químicos, minerais e master batches com grafeno, apoiou a participação da comitiva brasileira do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) na feira Advanced Materials Show, em Birmingham, no Reino Unido. O evento, promovido nos dias 29 e 30 de junho, é uma das principais conferências internacionais sobre materiais avançados e reuniu mais de 300 expositores e 100 palestrantes dedicados à tecnologia de materiais de alto desempenho (como grafeno), materiais 2D e nanomateriais, engenharia de superfícies e revestimentos, compósitos e polímeros.
A delegação brasileira foi composta por representantes do MCTI, pesquisadores do FINEP, CDTN, Unicamp, Inmetro, UFRJ, CTI-Nano, IFRS, IFAM, UFES, USP, FURG, MPF, IPT, NanoBusiness, Senai e representante Gerdau Graphene – que apoiou oferecendo estrutura de laboratório e pesquisa em grafeno.
O diretor-executivo da Gerdau Graphene, Alexandre Corrêa, esteve presente na feira e acompanhou a comitiva. “Para nós, o suporte à visita de pesquisadores brasileiros representa um dos pilares da empresa. Temos como propósito compartilhar conhecimentos e fortalecer a ciência e tecnologia nacional por meio da construção de um ambiente de inovação aberta. Hoje, a Gerdau Graphene já divide tecnologia e know-how de grafeno entre os seus principais centros no Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT, em São Paulo, e no Centro de Inovação de Engenharia de Grafeno – GEIC, em Manchester, no Reino Unido, e estamos formando, em solo brasileiro, pesquisadores em nanotecnologia e exportando conhecimento do Brasil para a Europa”, diz Corrêa.
Corrêa também participou do painel “Possibilitando Desenvolvimento Urbano Durável com Materiais Mais Inteligentes”, em que os palestrantes abordaram os desafios e inovações do uso de novos materiais na construção civil, como o uso do grafeno em concreto, tintas e polímeros.
Segundo o MCTI, o objetivo da visita dos pesquisadores brasileiros ao Reino Unido foi oportunidade para troca de conhecimento com os principais pesquisadores e gestores internacionais e, com isso, fomentar subsídios nas áreas de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo.
Pra quem não conhece, a Gerdau Graphene é uma empresa de desenvolvimento e comercialização de aditivos químicos, minerais e master batches com grafeno embarcado. Criada em 2021, a companhia integra o portfólio de empresas da Gerdau Next, divisão de novos negócios da produtora de aço Gerdau. Sua proposta de valor é entregar aditivos que forneçam ganhos industriais para as indústrias de tinta, cimentícia (concretos e argamassas), plásticos, borrachas e lubrificantes. O principal foco de trabalho é a criação de soluções a partir da incorporação do grafeno em suas fórmulas. Descoberto em 2004, o grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante e o grafite. Por apresentar características únicas, tornou-se o maior condutor elétrico, um dos melhores condutores térmicos e um dos materiais mais resistentes e duros da atualidade. Suas propriedades óticas permitem a passagem de quase 98% da luz incidente, além de ser extremamente flexível e impermeável. É um nanomaterial composto de matrizes de carbono, em que átomos se ligam formando estruturas hexagonais. A Gerdau Graphene também atua com parcerias com centros de pesquisa no Brasil e no mundo e tem um papel de integrador na cadeia de valor do grafeno e traz esta nova tecnologia para a indústria nacional e nas Américas. Atualmente, a sede da companhia está localizada em São Paulo e há uma filial nos Estados Unidos. Além disso, há um posto avançado no Centro de Inovação de Engenharia de Grafeno (GEIC, em inglês) da Universidade de Manchester, no Reino Unido, um Centro de Aplicação em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo, e laboratórios próprios em Mogi das Cruzes (SP).